Aquele sentimento de “eu mereço!”..: Quem nunca se rendeu a ele e se meteu em muitas dívidas após se dar vários mimos que atire a primeira pedra!
Principalmente em momentos de desequilíbrio econômico nacional, como o atual, cada vez mais brasileiros se veem em situações de endividamento. E isso vai muito além do descontrole: muitas vezes, a conta realmente não fecha e o salário do mês não dá pra pagar as contas básicas.
Seja qual for o motivo, é necessário ser racional e não se afogar no desespero. Com organização, paciência e persistência, é possível retomar o controle e o equilíbrio da vida financeira dando um passo de cada vez. E um dos primeiro deles é saber como escolher qual dívida pagar primeiro.
Muitas vezes, só precisamos de alguém mostrando que existe um caminho. Por isso, vamos compartilhar algumas ideias sobre como priorizar e quitar suas dívidas.
Quer saber como? Vem com a gente e continue a leitura!
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- Como escolher qual dívida pagar primeiro: avaliando alguns fatores
Como dar o primeiro passo: tendo dimensão do problema
Para conseguir pensar em como resolver o problema, é necessário ter noção da real situação, certo?
Uma boa forma para quitar as dívidas, é colocar as informações importantes no papel. Você pode separar um caderninho somente para ter o controle das suas dívidas e finanças. Para quem tem mais familiaridade também é possível fazer tabelas no Excel.
Com esse recurso, você consegue até fazer um planejamento a longo prazo, evitando, assim, novas dívidas. A partir disso, será possível elencar qual dívida te trará mais problemas caso não seja paga.
Como escolher qual dívida pagar primeiro: avaliando alguns fatores
O planejamento financeiro é essencial nesse processo, mas simplesmente colocar as contas no papel não vai fazer suas dívidas serem pagas, não é mesmo?
Por isso, você precisa partir para o próximo passo e avaliar alguns fatores que vão te ajudar a priorizar os pagamentos. Responder as perguntas abaixo e ter clareza de quais são as consequências do não pagamento de cada dívida pode ser um ótimo caminho.
1. A dívida é referente a um serviço essencial, como água, luz, internet, telefone, condomínio ou gás?
O pagamento de contas relacionadas a serviços essenciais garante que você terá uma estrutura básica de vida. Se for possível, o ideal é que o valor mensal desses serviços seja mantido como sagrado e não seja comprometido com outros objetivos.
Uma boa dica é que sempre é possível entrar em contato com as prestadoras desses serviços e tentar fazer uma negociação!
2. Caso não pague, você corre o risco de perder o bem e todo o valor pago anteriormente?
Quando adquirimos um bem, como casa ou carro por meio de financiamento, esse patrimônio não é oficialmente nosso até que quitemos o empréstimo com o banco ou a instituição credora. Uma das consequências do não pagamento da dívida é a perda desse bem. A gente não quer isso, né?!
Por isso, é possível entrar em contato com a empresa credora para renegociar ou prorrogar o pagamento.
Qual a consequência para atraso de consórcio?
No caso de consórcios, um agravante é que a pessoa endividada ainda poderá prejudicar outras pessoas, por se tratar de um negócio coletivo. As consequências individuais dependem do número de parcelas e do período de atraso.
Sem direito a sorteios
Além de perder a chance de participar dos sorteios, o consorciado pode ter a incidência de juros sobre o valor devido e até ter a cota cancelada.
Registro em instituições de proteção ao crédito
Outra consequência nada desejada é o nome do consorciado inadimplente acabar em cadastros de maus pagadores. E já falamos sobre as consequências disso nesse post, se você quiser saber mais.
Para evitar isso, a partir do primeiro atraso o consorciado pode solicitar uma readequação momentânea das parcelas ou até uma renegociação.
3. Qual o valor dos juros cobrados e qual a taxa mais alta?
Empréstimos pessoais, cartão de crédito, cheque especial e outras dívidas com juros altos são um problema devido ao aumento significativo do valor devido em pouco tempo.
Para esses casos, as chamadas feiras de negociação podem ser uma boa saída. Normalmente, são oferecidas condições bem vantajosas (de até 95% de desconto) sobre o valor devido. Acredite, as empresas querem receber o mais rápido possível mesmo sem os juros.
Ainda tem dúvida? Não tem problema!
Será que com essas informações você já começou a enxergar uma luz no fim do túnel? Nós esperamos que sim. 🙂