Você precisa se organizar financeiramente, mas não sabe por onde começar: se identifica com essa situação? Priorizar dívidas é um desafio, afinal, é necessário pesar fatores como juros, prazos e até as possíveis complicações jurídicas.
Por isso, resolvemos trazer uma maneira prática de te ajudar nessa tarefa. Explicamos tudo o que você deve considerar na hora de priorizar qual dívida pagar primeiro e trouxemos uma lista para tornar a tarefa ainda mais tranquila. Confira!
Você vai ver nesse conteúdo:
Toggle- Como saber qual dívida pagar primeiro?
- 1. A dívida é referente a um serviço essencial, como água, luz, internet, telefone, condomínio ou gás?
- 2. Caso não pague, você corre o risco de perder o bem e todo o valor pago anteriormente?
- 3. Qual o valor dos juros cobrados e qual a taxa mais alta?
- 4. Alguma dívida está em processo de ação judicial?
- 5. A dívida está próxima da negativação?
- 6. Pagar primeiro as dívidas mais antigas ou as mais recentes?
- Quais dívidas priorizar?
- É melhor pagar a dívida ou deixar caducar?
- Como pagar dívidas altas com pouco dinheiro?
Como saber qual dívida pagar primeiro?
Planejar as finanças é essencial para sair das dívidas, mas só listar as contas não vai resolver o problema, né? O segredo está em saber por onde começar!
Para isso, você precisa analisar alguns fatores e entender quais dívidas exigem prioridade. Responder às perguntas abaixo pode te ajudar a definir a melhor estratégia e evitar dores de cabeça no futuro.
1. A dívida é referente a um serviço essencial, como água, luz, internet, telefone, condomínio ou gás?
Se a resposta for “sim”, essa conta deve estar no topo da sua lista! Afinal, manter esses serviços ativos garante o básico para o seu dia a dia.
Se estiver difícil pagar, vale entrar em contato com a empresa e tentar uma negociação. Muitas vezes, é possível parcelar a dívida ou conseguir um prazo maior sem multas abusivas.
2. Caso não pague, você corre o risco de perder o bem e todo o valor pago anteriormente?
Se a dívida for um financiamento de casa, carro ou outro bem de alto valor, é bom redobrar a atenção! O não pagamento pode levar à perda do bem e de tudo que você já investiu nele.
O ideal é buscar renegociar o valor das parcelas antes que a situação se complique. Muitos bancos e financeiras oferecem opções para alongar o prazo ou reduzir temporariamente o valor da prestação.
Qual a consequência para atraso de consórcio?
Nos consórcios, o atraso pode gerar ainda mais complicações, porque afeta não só você, mas também outras pessoas do grupo. Dependendo do tempo de atraso, você pode perder benefícios e até ser excluído do programa.
Sem direito a sorteios
Se houver atraso nos pagamentos, você perde a chance de ser contemplado nos sorteios. Além disso, podem ser cobrados juros e penalidades sobre a dívida.
3. Qual o valor dos juros cobrados e qual a taxa mais alta?
Dívidas de cartão de crédito, cheque especial e empréstimos pessoais costumam ter juros altíssimos. Se você tem uma dívida desse tipo, priorize o pagamento o quanto antes para evitar um efeito “bola de neve”.
Uma boa alternativa é participar de feirões de negociação. Nessas ocasiões, muitas empresas oferecem descontos que podem chegar a 95% sobre o valor devido! Vale a pena ficar de olho e aproveitar essas oportunidades para se livrar das dívidas com juros abusivos.
4. Alguma dívida está em processo de ação judicial?
Se alguma das suas dívidas já virou um processo judicial, é importante agir rápido! Dívidas nessa fase podem gerar bloqueio de bens, penhora de salário e até restrições mais severas no seu CPF.
Entre em contato com um advogado ou diretamente com a empresa credora para tentar um acordo antes que a situação se complique ainda mais.
5. A dívida está próxima da negativação?
Se uma conta estiver prestes a ser registrada em órgãos de proteção ao crédito, isso pode dificultar sua vida financeira. Ter o nome negativado pode impedir que você consiga empréstimos, financiamentos e até um novo cartão de crédito.
Antes de negativar seu nome, a empresa credora é obrigada a enviar um aviso informando sobre o risco de inclusão nos cadastros de inadimplentes. Fique atento a esses comunicados e, se possível, priorize o pagamento dessas dívidas para evitar que seu nome fique sujo.
Caso não tenha condições de pagar o valor total, tente negociar com a empresa antes do prazo final para evitar a negativação.
6. Pagar primeiro as dívidas mais antigas ou as mais recentes?
A melhor estratégia é sempre priorizar as dívidas com juros mais altos, independentemente de serem antigas ou recentes. Porém, se uma pendência antiga acumulou muitas multas e encargos, pode ser vantajoso quitá-la primeiro para evitar um crescimento ainda maior do valor devido.
Dívidas mais recentes costumam ser mais fáceis de negociar, já que muitos credores oferecem prazos maiores e condições mais flexíveis para quem ainda não está tão inadimplente. Por isso, antes de decidir, avalie as ofertas de negociação e veja quais dívidas podem ser quitadas com desconto.
Se o valor das dívidas for semelhante e os juros não forem tão diferentes, priorize as mais antigas para evitar que avancem para cobrança judicial ou que se tornem impagáveis devido ao acúmulo de encargos.
Quais dívidas priorizar?
Agora, vamos para a prática. Para te ajudar a decidir qual débito quitar primeiro, preparamos uma lista, em ordem de prioridade, das dívidas que exigem maior atenção.
Aqui, a ideia não é simplesmente pagar tudo o mais rápido possível, mas sim focar naquelas que podem trazer mais problemas se não forem resolvidas com urgência.
- Contas essenciais (água, luz, gás, telefone, internet, condomínio): essas contas são fundamentais para a sua rotina. Se não quitadas, podem comprometer serviços dos quais você depende para viver e trabalhar.
- Empréstimos de bens (imóvel, veículo, etc.): as dívidas que envolvem bens de alto valor, como imóveis ou carros, precisam ser quitadas para evitar a do patrimônio e o que já foi pago.
- Débitos com juros elevados (cartão de crédito, cheque especial, empréstimos pessoais): esses compromissos podem crescer rapidamente devido às taxas de juros altas. São essas dívidas que, com o tempo, podem colocá-lo em uma situação financeira ainda mais delicada, aumentando o saldo devedor de forma significativa.
- Pendências judiciais: quando uma dívida se torna judicializada, as consequências podem ser graves: penhora de bens, bloqueio de salários e até a perda de patrimônio.
- Dívidas prestes a negativar o nome: se o credor avisou sobre a possibilidade de incluir o seu nome nos cadastros de inadimplentes, priorize essas pendências. A negativação pode dificultar a obtenção de crédito e aumentar a pressão dos credores.
- Dívidas antigas com encargos elevados: quando uma dívida acumula multas e juros, o valor devido pode crescer de forma exponencial.
- Empréstimos consignados e garantidos: embora os empréstimos consignados possuam taxas de juros menores, eles têm o risco de comprometer sua renda mensal, pois as parcelas são descontadas diretamente do seu salário. Já os empréstimos com garantia (como penhor de bens) podem resultar na perda do bem dado como garantia, caso o pagamento não seja efetuado.
- Dívidas parceladas ou com acordos de pagamento: mesmo que o parcelamento seja facilitado, vale a pena priorizar as dívidas que têm cobranças mais agressivas ou prazos mais curtos. Às vezes, o parcelamento pode parecer acessível, mas o risco de perder o crédito é iminente.
Exemplo
Imagine que você tem as seguintes pendências:
- Financiamento do veículo (parcelas em atraso, mas o bem ainda não foi retomado)
- Fatura do cartão de crédito (com juros altos e o saldo da dívida se acumulando)
- Conta de água (próxima de ser cortada)
- Empréstimo pessoal (parcelado, com taxas mais baixas)
- Empréstimo consignado (descontado diretamente da sua folha de pagamento)
Neste caso, a primeira prioridade deve ser a conta de água, pois o corte do serviço pode gerar um impacto imediato. Em seguida, o financiamento do veículo, para evitar a perda do bem. Depois, a fatura do cartão de crédito, que tem juros muito altos e, caso não seja quitada, pode gerar um efeito “bola de neve”.
O empréstimo pessoal deve vir logo após, já que tem juros mais altos e o risco de acumular mais rapidamente. Por último, o empréstimo consignado, pois embora tenha taxas mais baixas e seja descontado diretamente da sua renda, ainda assim é importante ficar em dia com ele para evitar o impacto sobre o orçamento mensal.
É melhor pagar primeiro empréstimo, cartão de crédito ou cheque especial?
A prioridade aqui vai depender, principalmente, das taxas de juros de cada um, pois essas dívidas podem crescer rapidamente. Vamos analisar cada uma delas:
- O cartão de crédito geralmente tem as taxas de juros mais altas, chegando a mais de 10% ao mês em alguns casos. Isso significa que, se você não pagar a fatura integralmente, a dívida pode se multiplicar rapidamente. Portanto, se você tiver uma fatura de cartão de crédito em atraso, deve priorizá-la o quanto antes para evitar o aumento exponencial da dívida.
- O cheque especial também tem juros elevados, frequentemente mais altos que os do cartão de crédito, mas os valores costumam ser menores e são cobrados sobre o saldo devedor diário. Se você está utilizando o cheque especial, o ideal é tentar pagá-lo logo, pois os juros são cobrados a cada dia e podem se acumular rapidamente. Porém, se você conseguir negociar com o banco para pagar a dívida em parcelas mais suaves, isso pode ajudar a aliviar a pressão imediata.
- O empréstimo pessoal, por outro lado, normalmente possui juros menores que o cheque especial e o cartão de crédito. Mesmo assim, se você não fizer os pagamentos em dia, ele pode comprometer sua capacidade de pagamento no futuro, já que muitas vezes tem parcelas fixas com vencimentos mensais. Priorizar a quitação de um empréstimo pessoal pode ser uma boa estratégia, mas, se você tem faturas de cartão ou cheque especial com juros mais altos, o recomendado é pagar essas dívidas primeiro.
Em resumo, se você tem dívidas em várias dessas modalidades, o ideal é começar quitando as faturas de cartão de crédito e cheque especial, por causa dos juros mais altos.
Depois, concentre-se no empréstimo pessoal, principalmente se ele tiver taxas maiores do que o consignado, por exemplo. Isso evitará que o saldo devedor cresça de forma significativa e que a dívida se torne ainda mais difícil de controlar.
É melhor pagar a dívida ou deixar caducar?
Essa dúvida é comum, principalmente quando as finanças estão apertadas e a tentação de deixar a dívida prescrever parece mais fácil.
Mas, antes de tomar essa decisão, é importante entender as consequências de cada escolha:
- Pagar a dívida: ao quitar a dívida, você resolve a pendência de forma definitiva, evitando juros e multas adicionais. Além disso, ao pagar, você pode limpar seu nome e melhorar seu score de crédito, facilitando o acesso a novos empréstimos ou financiamentos no futuro. Se não tiver condições de pagar tudo de uma vez, tente negociar com o credor para obter melhores condições de pagamento.
- Deixar a dívida caducar: quando a dívida prescreve, ela sai dos registros de inadimplência após um período (normalmente 5 anos), ou seja, seu nome é limpo. Contudo, o score de crédito pode continuar afetado por algum tempo, dificultando a aprovação de novos créditos. A dívida deixa de ser cobrada judicialmente, mas a história de inadimplência pode fazer com que os credores considerem seu risco de crédito mais alto.
Embora a ideia de deixar a dívida caducar possa parecer vantajosa, pagar ou negociar é sempre a melhor escolha. Isso ajuda a manter seu score de crédito mais saudável, o que facilitará o acesso a novos créditos e manterá sua saúde financeira em dia.
Como pagar dívidas altas com pouco dinheiro?
Quando a dívida é grande e o orçamento é apertado, pode parecer impossível conseguir dar conta de tudo. Mas, com planejamento e algumas estratégias, é possível sair do aperto e começar a reduzir esse peso financeiro. Veja como:
1. Priorize as dívidas mais urgentes
Como já discutimos antes, organize as dívidas de acordo com a urgência. Se você tem contas essenciais, como água, luz ou gás, essas devem ser pagas primeiro. Em seguida, foque nas dívidas com juros mais altos, como cartão de crédito e cheque especial. Mesmo com pouco dinheiro, você pode tentar negociar para reduzir o valor das parcelas.
2. Negocie com seus credores
Uma das maneiras mais eficazes de pagar dívidas altas com pouco dinheiro é negociar as condições de pagamento. Busque alternativas que caibam no seu bolso!
Muitos credores e plataformas de negociação oferecem descontos, prazos maiores ou até parcelamentos. Se você estiver com o nome sujo, também vale a pena verificar se existe algum feirão de negociação em que você possa conseguir um bom desconto.
3. Considere o uso de um empréstimo com juros mais baixos
Se as dívidas estão muito acumuladas e os juros altos estão inviabilizando o pagamento, talvez seja interessante pegar um empréstimo com uma taxa de juros mais baixa para quitar as pendências mais urgentes.
Isso vai evitar que os juros se acumulem e deixar as parcelas mais acessíveis. Mas lembre-se: só faça isso se for realmente viável para você e se o empréstimo for de uma fonte confiável.
4. Corte gastos não essenciais
Para ter um fôlego extra, faça um raio-X no seu orçamento. Verifique onde é possível cortar ou reduzir despesas, como assinatura de serviços não essenciais, alimentação fora de casa ou compras supérfluas.
5. Use o método da “bola de neve”
Se você tem várias dívidas, uma boa estratégia é começar pagando a menor dívida primeiro, para ir eliminando as pendências uma a uma. Isso cria uma sensação de conquista que vai te motivar a continuar.
Depois que a dívida menor for quitada, use o valor que estava pagando nela para abater a próxima dívida, e assim por diante.
6. Busque fontes alternativas de renda
Se possível, procure formas de gerar uma renda extra. Pode ser algo simples, como vender itens que não usa mais, prestar serviços ou até trabalhar em algum bico que seja compatível com seu tempo. Qualquer valor extra que entrar pode ser direcionado para pagar suas dívidas mais rapidamente.
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