Orçamento pessoal: o primeiro passo para mudar a vida financeira

Existe uma forma prática e eficiente de entender para onde seu dinheiro está indo e começar a usá-lo a seu favor: o orçamento pessoal.

Mais do que uma “planilha” ou um “método”, ele é um plano de ação para organizar sua vida financeira, conquistar seus objetivos e não se deparar com dívidas o tempo todo. Além disso, a Inteligência Artificial pode te ajudar nessa tarefa

A seguir vamos explicar o que é e como fazer o seu.

O que é um orçamento pessoal?

O orçamento pessoal é um planejamento que detalha quanto dinheiro entra e sai da sua conta todo mês. Ele ajuda a visualizar suas finanças, identificar excessos e priorizar o que realmente importa.

Com ele, você deixa de depender da sorte para fechar a conta no fim do mês,  passa a ter melhor entendimento para tomar decisões conscientes e alcançar metas de vida — seja para pagar dívidas, montar uma reserva ou realizar sonhos.

Como definir o orçamento?

Comece com o essencial, listando todos os seus gastos e entradas financeiras de forma que você visualize de forma simples. Por exemplo:

  1. Liste sua renda líquida (quanto realmente entra por mês do seu salário e rendas extras).
  2. Anote todos os gastos, sem exceção (mesmo aquele cafezinho de todo dia na lanchonete, que parece ser super baratinho).
  3. Classifique os gastos: entenda quais são seus gastos fixos, variáveis, essenciais e supérfluos.
  4. Defina metas realistas de economia ou pagamento de dívidas (afinal, não tem como começar a organizar sua vida se tem dívidas). 
  5. Acompanhe o seu orçamento e revise-o sempre que necessário.

Para que esse caminho do orçamento não se torne um “fardo”, entenda que não é sobre cortar todos os gastos, mas é sobre entender e equilibrar suas escolhas financeiras, com planejamento. 

Como funciona a regra 50/30/20?

Uma maneira que muitas pessoas utilizam e é recomendada por especialistas em organização financeira, é a prática de distribuir seus gastos na regra 50/30/20. Isso significa: 

  • 50% da sua renda será destinada para necessidades básicas (moradia, alimentação, transporte).
  • 30% da sua renda contempla seus desejos (lazer, comprinhas, delivery, etc.).
  • 20% da sua renda fica alocada para os seus objetivos financeiros (poupança, dívidas ou investimentos). 

Essa divisão organiza muito bem o orçamento pessoal e ajuda diretamente no equilíbrio das suas finanças, mantendo as prioridades sem abrir mão do consumo consciente.

Veja um exemplo na prática. Imagine o orçamento mapeado para uma pessoa que mora sozinha e ganha R$ 3.800: 

Necessidades (50%) ██████████████████████████ R$ 1.900
Desejos (30%) ███████████████ R$ 1.140
Objetivos financeiros (20%) ███████████ R$ 760 

Total: R$ 3.800

Dessa forma, em 1 ano, essa pessoa conseguiria R$ 9,120 para cumprir com os objetivos financeiros. 

Leia também: como juntar mais de R$ 6.000 em 52 semanas

E a regra 70/30?

Agora, se o seu foco é juntar dinheiro mais rápido ou quitar dívidas com mais agilidade, a regra 70/30 pode funcionar melhor:

  • 70% para despesas gerais (aqui inclui as suas contas básicas, necessidades e lazer). 
  • 30% para guardar ou investir (seja para cumprir um objetivo ou para quitar uma dívida). 

Por ser uma estratégia 10% mais agressiva, ela acelera os resultados. Por isso, essa forma de organizar o orçamento pode ser ainda mais ideal para quem quer sair do vermelho ou montar uma reserva de emergência mais rápido.

Por que o orçamento pessoal é tão importante?

Organizar as finanças muda a forma como você se relaciona com o dinheiro. Entre os principais benefícios estão:

  • Mais controle e menos estresse.
  • Decisões conscientes e sem culpa.
  • Fim do uso descontrolado de crédito.
  • Possibilidade de realizar planos com segurança.

Na Acerto, a gente acredita que educação financeira é a chave para mudar a estatística do endividamento no Brasil. E o orçamento pessoal é o primeiro passo nessa jornada! 

A história de Luiza e a importância do orçamento

Luiza, que resolveu suas dívidas com a ajuda da Acerto, sempre viveu com a renda apertada. As dívidas surgiram aos poucos, e, quando ela percebeu, estava atolada em parcelas atrasadas, muito juros e cobranças. 

Depois de negociar e quitar tudo com condições que cabiam no bolso, Luiza decidiu que não cairia mais no mesmo erro.

Foi aí que conheceu a regra 50/30/20 e montou seu primeiro orçamento pessoal. Em poucos meses, saiu do sufoco para a estabilidade. Aprendeu a poupar, cortou excessos e começou a construir uma reserva. 

Hoje, consigo fazer planos que antes pareciam distantes, e sei exatamente quanto preciso guardar por mês para chegar lá.

Fotografia da cliente Luiza.

A história da Luiza mostra o que a gente acredita aqui na Acerto: com acesso à informação, condições justas e um pouco de organização, todo mundo pode virar o jogo financeiro.

Agora que você já sabe tudo sobre orçamento pessoal, leia e aprenda sobre o orçamento familiar.

Summary

Sarah Carvalho

Formada em Letras, com especialização em Comunicação. Escrevo para que as pessoas não apenas se informem, mas também tomem decisões financeiras mais seguras e estratégicas.

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