Quais são as diferenças entre custo fixo e variável?

Para termos um bom controle financeiro, é preciso, antes de mais nada, entender nossos gastos.

E isso não se resume apenas em saber o quanto gastamos por mês, mas sim, quais são nossos custos fixos, quais são as despesas variáveis, e como calcular cada um.

Esse entendimento de custo fixo e variável nos ajuda a fazer um orçamento familiar ou pessoal mais assertivo, levando em consideração nossos hábitos reais de consumo. 

Nesse artigo, explicamos a diferença entre esses conceitos, como calcular os custos e gerenciar as despesas. Continue a leitura!

O que é custo fixo e variável?

Entender esses conceitos é uma etapa essencial para o planejamento financeiro, pois nos ajuda a prever e ajustar nosso orçamento de forma mais precisa.

Podemos entender os custos fixos como aquelas despesas que permanecem constantes, independente do quanto utilizamos o serviço ou produto. Ou seja, são contas que, todos os meses, possuem o mesmo valor, não sofrendo alterações frequentes.

Já os custos variáveis, como o nome sugere, são aqueles que mudam de acordo com o consumo ou utilização. Assim, o valor gasto nessas despesas mudam todos os meses.

Exemplos de custos fixos e variáveis

Na tabela abaixo, destacamos alguns exemplos de despesas fixas e variáveis para reforçar a compreensão desses conceitos. Veja a seguir!

Custo fixoCusto variável
Aluguel e taxa de condomínioContas de água e luz
Mensalidade da academiaAlimentação
Seguro do carro Combustível
Mensalidade da internetPlano de celular pós-pago
Assinaturas de TV e streamingsPasseios culturais e lazer
Parcelas de empréstimos ou financiamentoTransporte em serviços de transporte por aplicativo

Qual a diferença entre eles?

A principal diferença entre custos fixos e variáveis, como você já pode imaginar, está na previsibilidade dessas despesas.

Com os custos fixos, conseguimos ter uma visão mais estável e clara do que precisamos pagar todos os meses.

Já os custos variáveis exigem maior flexibilidade no orçamento, pois podem sofrer variações que impactam diretamente o nosso saldo. 

Um empréstimo é uma despesa fixa ou variável?

Excelente pergunta! As parcelas de um empréstimo pessoal, por exemplo, normalmente são classificadas como custo fixo.

Isso porque, ao contratarmos  o crédito, os pagamentos mensais são predefinidos, com valores que não costumam mudar ao longo do tempo.

Essa previsibilidade sem dúvidas facilita o planejamento financeiro!

E o cartão de crédito, é um custo fixo ou variável?

Nem um, nem outro. Isso porque o cartão de crédito é um meio de pagamento, e não um custo.

Ou seja, ele serve para pagarmos nossas despesas, mas não é uma despesa em si.

No entanto, podemos entender que o fechamento do cartão engloba custos variáveis, pois o valor da fatura pode variar significativamente dependendo dos gastos do mês.

Como calcular as despesas fixas e variáveis?

Os cálculos de custos fixos e variáveis são distintos, pois cada tipo de despesa exige uma abordagem diferente.

Abaixo, explicamos como proceder em cada caso!

Como calcular os custos fixos?

  1. Identifique as despesas fixas: liste todas as despesas que permanecem constantes durante os últimos meses. Alguns tipos costumam ser aluguel, seguro, mensalidades de serviços, e parcelas de empréstimo.
  2. Verifique os valores exatos: para isso, reúna todas as faturas, boletos, contratos e comprovantes relacionados a esses custos.
  3. Calcule o total: some todos os valores das despesas fixas para encontrar o total mensal.
  4. Verifique regularmente: os custos fixos costumam ser constantes, mas é importante revisar periodicamente esses valores para garantir que não houveram alterações inesperadas ou reajustes anuais.

Como calcular os custos variáveis?

  1. Identifique as despesas variáveis: liste todas as despesas que costumam variar de mês para mês. Geralmente isso inclui alimentação, transporte, lazer, farmácia, e contas de utilidade, como água e luz.
  2. Registre os gastos: manter um registro detalhado dos gastos variáveis ao longo dos meses é muito importante para compreendermos nossos hábitos de consumo. Para isso, é possível usar aplicativos de controle financeiro, planilhas, ou o bom e velho combo de lápis e papel.
  3. Calcule a média mensal: some os custos variáveis dos últimos três meses e divida pelo número de meses analisados (nesse caso, três) para obter a média mensal. Esse número serve de guia para nossos custos variáveis mensais.
  4. Analise os padrões: observe a flutuação de gastos ao longo dos dias e tente identificar padrões de consumo para ajustar o orçamento conforme o necessário.

Qual a importância de classificar os custos?

Classificar os custos fixos e variáveis é essencial para uma gestão financeira eficaz!

Isso porque esse entendimento sobre as despesas te oferece uma visão mais clara do seu orçamento e permite um planejamento mais preciso.

Além disso, essa classificação facilita a identificação de áreas em que podemos reduzir gastos e economizar. Assim, também é possível ajustar os hábitos de consumo!

Esperamos que tenha gostado do nosso conteúdo sobre custo fixo e variável! E, para continuar sua organização financeira, é muito importante dominar outro conceito: o de reserva de emergências. Leia nosso guia completo sobre o tema!

Roberta Firmino

Formada em Comunicação Social – Jornalismo, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e com mais de 7 anos de experiência com conteúdo para web. Escrevo para ajudar brasileiros a saírem das dívidas e a tomarem decisões financeiras mais conscientes.

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