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Endividamento Estudantil: Dicas para evitar o endividamento durante a faculdade

Tempo de leitura: 4 minutos

Veja dicas para evitar o endividamento durante a faculdade! Saiba como sair das dívidas e não ter problemas com o financiamento estudantil.

Você provavelmente já leu ou ouviu reportagens sobre o crescente número de casos de endividamento estudantil. Atualmente, mais de 1,2 milhão de estudantes estão com dívidas atrasadas no Ensino Superior — e este é apenas o número dos que contam com o programa de financiamento estudantil do governo, o Fies.

Este não é um problema exclusivo do Brasil. Nos Estados Unidos, as dívidas com as universidades são a segunda maior causa de endividamento das famílias, com alguns jovens chegando a dever mais de US$ 100 mil. E as consequências, é claro, também são ruins: envolvem a negativação do nome e a impossibilidade de conquistar novos bens.

Durante a pandemia da Covid-19, a adesão ao ensino em instituições privadas despencou. Junto dele, a taxa de inadimplência aumentou: cerca de 9,4% dos alunos estão devendo dinheiro. Nesse cenário, é fundamental pensar em maneiras de evitar o endividamento durante a faculdade.

Para te ajudar nesse processo, confira a seguir algumas dicas fundamentais. Focadas em te ensinar a organizar melhor o seu dinheiro, elas te ajudarão a entender como sair das dívidas — ou, melhor ainda, como evitá-las. Confira!

1. Organize as suas finanças

O primeiro passo para evitar o endividamento com o financiamento estudantil é organizar o seu dinheiro. Desse modo, você pode saber com mais clareza quanto está entrando e quanto está saindo, e então pensar nos gastos que consegue assumir.

No entanto, “organizar as finanças” é um termo bastante abrangente. Afinal, por onde começar a fazer isso? Para te explicar, montamos o passo a passo a seguir. Pegue uma folha de papel e comece a anotar!

  1. Se você já tem dívidas ou compras parceladas, escreva cada uma delas em um papel ou planilha. Lembre-se de especificar o valor e o número das parcelas, para ter dimensão de quanto tempo você vai demorar para pagá-las.
  2. Depois, anote também todos os seus gastos essenciais. Esses são os gastos que você não pode evitar ter — por exemplo: contas de casa, remédios recorrentes, assinaturas etc.
  3. Por fim, anote os seus gastos variáveis. Aqui entram os gastos que você tem “de vez em quando”, e que podem ser cortados, caso necessário. Coisas como viagens de Uber, festas, etc.

2. Entenda os seus gastos

Depois de organizar as finanças, vai ficar mais fácil determinar quanto dinheiro está de fato sobrando. Se a resposta for “zero”, então é hora de rever os seus gastos: o que pode sair? O que precisa ficar? 

Não é incomum que a quantidade de dinheiro “saindo” seja superior à quantidade de dinheiro “entrando”. E isso se deve principalmente ao grande número de parcelas no cartão de crédito — causa do endividamento de 72% dos brasileiros. Se esse também é o seu caso, é hora de pensar em alternativas para os gastos com o cartão e focar em pagar as parcelas restantes, antes de fazer novas.

Para isso, você pode:

  • Segurar os gastos variáveis por alguns meses, até que seja possível se reorganizar;
  • Entrar em contato com o banco para avaliar possibilidades de pagamento de dívidas atrasadas;
  • Buscar por cartões que oferecem mais vantagens, como cashback e pontos.

3. Guarde dinheiro todos os meses

A maneira como jovens e universitários lidam com dinheiro costuma ser bastante diferente do modo como adultos mais velhos — e com mais responsabilidades — o fazem. Isso porque o mercado de consumo é mais agressivo com essas pessoas, oferecendo mais oportunidades de gastos com pagamentos futuros.

O próprio financiamento estudantil é um exemplo desse tipo de gasto. Por isso, é necessário mudar a forma como pensamos sobre dinheiro e passar a vê-lo como algo que, para garantir o nosso bem-estar, precisa ser manuseado com cuidado.

E a melhor forma de cuidar bem do dinheiro é separar uma quantia mensal para ser guardada. Essa é a chamada “reserva de emergência”: um montante que cobre as suas despesas essenciais por um período pré-determinado de tempo (por exemplo, 6 meses). 

Se você é um estudante universitário, ter uma reserva de emergência para a mensalidade pode fazer toda a diferença na hora de evitar o endividamento estudantil. Afinal, com ela você consegue manter as parcelas em dia ainda que uma emergência aconteça na sua vida financeira.

4. Não deixe para pensar no futuro depois

Um erro muito comum é pensarmos que vamos resolver as nossas pendências financeiras “no futuro”. É preciso ter em mente que, quando esse momento chegar, não há garantias de que estaremos mais preparados para lidar com ele.

Por isso, é essencial pensarmos no futuro desde já. Assim, antes de assumir compromissos financeiros — como um financiamento estudantil —, reflita sobre a sua realidade atual: você consegue arcar com essas parcelas agora? Você está preparado, caso alguma emergência aconteça?

Infelizmente, nem sempre as respostas para essas perguntas são positivas. Nesses casos, não pense que é necessário correr riscos sérios para alcançar os seus sonhos. Se você deseja cursar uma faculdade, por exemplo, mas não pode arcar com as parcelas, o caminho não é se endividar. 

Em vez disso, busque outras alternativas. Como:

  • Tente encontrar instituições que ofereçam bolsas de estudo, ainda que elas sejam atreladas à provas;
  • Monte um cronograma de estudos para o Enem e foque em conseguir uma vaga em uma universidade pública;
  • Busque maneiras de fazer uma renda extra.

5. Priorize a sua educação

Se, durante algum imprevisto ou emergência, você se viu entre as dívidas do cartão de crédito e as dívidas do financiamento estudantil, não opte por deixar a faculdade de lado. 

Esse pode parecer o caminho mais lógico, mas a verdade é que o Ensino Superior é uma maneira de aumentar as suas chances de sucesso profissional, bem como a sua remuneração. Por isso, sempre o tenha como uma prioridade máxima, depois das contas fundamentais para a sua sobrevivência.

Agora que você já conhece algumas dicas para evitar o endividamento estudantil, não deixe de acompanhar o Meu Acerto para descobrir mais dicas úteis para a sua vida financeira!

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