Tudo o que você precisa saber sobre a prova de vida do INSS

Se você recebe aposentadoria, pensão do Governo Federal ou é anistiado político civil, provavelmente já ouviu falar na prova de vida do INSS. Mas o que muita gente não sabe é que esse procedimento vai muito além de uma formalidade: ele garante que os benefícios cheguem de forma correta e segura aos beneficiários, evitando fraudes e pagamentos indevidos.

Apesar de ser algo que ocorre todo ano, muitos se confundem sobre prazos, formas de realização e consequências de atrasos. Fazer a prova de vida não precisa ser complicado — existem alternativas presenciais, digitais e até soluções especiais para quem não consegue se deslocar.

Neste artigo, você vai entender exatamente quem precisa fazer a prova de vida, como realizá-la de forma prática e segura, quais os prazos e o que acontece se houver atraso. Ao final, você terá todas as informações necessárias para manter seu benefício em dia, sem surpresas ou interrupções.

Como saber se tenho que fazer prova de vida no INSS?

A prova de vida é exigida de aposentados, pensionistas do Governo Federal e também de anistiados políticos civis, além dos pensionistas desses anistiados. Se você se enquadra em alguma dessas categorias, é quase certo que precisará passar pelo procedimento.

O objetivo é simples: confirmar que a pessoa que recebe o benefício está viva, evitando pagamentos indevidos ou fraudes. Mas atenção — não é algo que acontece de tempos em tempos sem aviso. A regra é anual, e o prazo para cumprir é de até 90 dias após o mês do seu aniversário. Ou seja: se você faz aniversário em março, terá até junho para realizar a prova de vida daquele ano.

Para facilitar, veja um resumo:

• Quem deve fazer:
  • Aposentados pelo INSS
  • Pensionistas do Governo Federal
  • Anistiados políticos civis e seus pensionistas
• Quando fazer:
  • Todos os anos
  • No máximo 90 dias após o mês de aniversário

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Como funciona?

Existem três caminhos principais para fazer a prova de vida: presencial no banco, pelo celular ou, em casos especiais, por meio de contato com a unidade responsável pela gestão do seu benefício. A seguir, explicamos cada um deles.

Onde é feita a prova de vida do INSS?

Na modalidade presencial, a prova de vida pode ser feita em qualquer agência do banco onde você recebe o benefício. Basta levar um documento oficial com foto e número do CPF — por exemplo, RG ou CNH.

Essa opção é ideal para quem não tem familiaridade com aplicativos ou não possui biometria cadastrada nos sistemas digitais. Além disso, para quem já vai ao banco para outras operações, é possível resolver tudo de uma vez.

Como fazer pelo celular?

Se você já tem a biometria registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Denatran (usada, por exemplo, na CNH digital), é possível fazer a prova de vida sem sair de casa. O procedimento é feito pelo aplicativo Gov.br, na área “Prova de Vida”, onde será solicitado que você realize uma validação facial usando a câmera do celular.

Esse formato é prático, rápido e evita deslocamentos — especialmente útil para quem mora longe do banco ou tem dificuldades de locomoção. É importante garantir que o aplicativo esteja atualizado e que você tenha uma boa iluminação para que a foto seja aprovada.

E se não puder comparecer nem usar o celular?

Se você estiver impossibilitado de ir até a agência ou de usar o aplicativo, é preciso entrar em contato com a Unidade de Gestão de Pessoas da sua região responsável pelo benefício. Ela dará as instruções para que a prova de vida seja feita por outro meio, adaptado à sua situação.

O que devo fazer se esqueci de fazer a prova de vida?

Se você perdeu o prazo da prova de vida do INSS, não significa que perdeu o direito ao benefício, mas ele poderá ser temporariamente interrompido até que a situação seja regularizada. Para resolver, basta realizar o procedimento o quanto antes, pelos meios que explicamos acima.

O ideal é não esperar chegar a esse ponto. Fazer a prova de vida com antecedência, sem deixar para a última hora, garante que tudo siga normalmente e evita transtornos, como atraso no recebimento. Mas, caso já tenha ocorrido a suspensão, é possível regularizar rapidamente seguindo os canais disponíveis.

Quando não faz a prova de vida do INSS, o que acontece?

Quem deixa de fazer a prova de vida dentro do prazo estabelecido pelo INSS tem o pagamento do benefício suspenso até que a comprovação seja realizada. Isso significa que o dinheiro deixa de ser depositado temporariamente, voltando ao normal assim que o procedimento é concluído.

Para evitar contratempos e garantir que o benefício seja pago sem interrupções, o melhor caminho é cumprir o prazo todos os anos e, de preferência, realizar o procedimento com alguns dias de folga.

Quanto tempo libera o pagamento depois da prova de vida?

No caso do INSS, não há um prazo definido. Assim que a comprovação é feita e validada, o benefício é liberado normalmente, mas não existe uma data fixa garantida pelo sistema.

Na prática, isso significa que, em muitos casos, o pagamento volta já na próxima data programada pelo banco, mas pode variar dependendo do processamento interno da instituição financeira e do próprio INSS. 

Por isso, é sempre recomendado fazer a prova de vida com antecedência, para evitar que qualquer atraso no processamento interfira no recebimento do benefício.

Qual é o calendário de prova de vida do INSS?

O INSS estabelece que a prova de vida deve ser realizada uma vez por ano, dentro de um período de até 90 dias após o seu aniversário. Por exemplo, se você faz aniversário em maio, terá até agosto para cumprir o procedimento daquele ano.

Vale reforçar que, mesmo que você esteja dentro do período correto, realizar a prova de vida com antecedência é a melhor forma de garantir que o pagamento do benefício não sofra interrupções ou atrasos.

Um resumo prático:

Conseguiu tirar todas as suas dúvidas sobre a prova de vida do INSS? Aproveite para conferir, também, o nosso artigo sobre reforma da previdência!