Você sente que toda vez que vai ao mercado, gasta mais do que devia — mesmo comprando basicamente as mesmas coisas? Pois é, você não está sozinho. A verdade é que os preços têm subido, mas boa parte do peso no seu bolso pode estar vindo de hábitos que devem ser ajustados.
Coisas simples, como ir às compras com fome, não conferir o que já tem em casa ou cair em promoções “armadilha”, fazem diferença no valor final do carrinho. E tem mais: saber a hora certa de comprar, usar o aplicativo certo e até olhar a prateleira inteira pode render uma economia real no fim do mês.
Neste guia, você vai encontrar 15 dicas práticas e inteligentes para economizar no mercado e otimizar cada ida às compras. Bora fazer seu dinheiro render mais?
Você vai ver nesse conteúdo:
Toggle- Como diminuir os gastos com supermercado?
- 1. Vá ao mercado com tempo
- 2. Coma antes de ir
- 3. Sempre faça uma lista
- 4. Entenda a frequência que funciona para você
- 5. Dê preferência a produtos com maior validade
- 6. Não se apegue às promoções
- 7. Não escolha o supermercado só pela proximidade
- 8. Determine um teto para seus gastos
- 9. Leve uma calculadora
- 10. Dê atenção aos produtos da estação
- 11. Olhe a prateleira inteira
- 12. Faça uma conferência da compra anterior
- 13. Entenda: o que é necessidade e o que é vontade
- 14. Se permita experimentar marcas mais baratas
- 15. Compare preços e quantidades
- O que é melhor: compra mensal ou semanal?
- Como montar uma lista de compras com 200 reais (ou outros valores)?
Como diminuir os gastos com supermercado?
Economizar no supermercado começa antes mesmo de sair de casa — e não se limita apenas à escolha entre arroz ou macarrão. Pequenas atitudes, como revisar o armário antes de fazer compras ou evitar idas frequentes ao mercado, já fazem diferença no valor final da sua compra.
Quer uma dica prática agora? Use aplicativos de comparação de preços e verifique se tem feiras livres ou atacarejos perto de casa. Outra: evite produtos prontos, como saladas já cortadas ou comidas congeladas — eles custam mais só pela “praticidade”.
A seguir, listamos 15 estratégias que vão te ajudar a economizar ainda mais. Dá uma olhada:
1. Vá ao mercado com tempo
Quando você tem pressa, gasta mais — simples assim.
Na correria, a tendência é pegar qualquer produto que pareça “mais fácil” ou que esteja à mão, sem comparar preços ou pensar se realmente é necessário. Além disso, é mais difícil perceber quando o preço está alto ou quando há opções melhores.
Com calma, você avalia com mais consciência e evita cair em armadilhas de marketing.
Dica extra: evite horários de pico, como fins de tarde e finais de semana. Vá quando o supermercado estiver mais vazio e silencioso.
Leia também: Dicas para economizar na conta de água
2. Coma antes de ir
Fazer compras com fome é a receita certa para comprar por impulso.
Quando estamos com o estômago vazio, tudo parece gostoso — e necessário. Você pode acabar comprando besteiras, doces e até itens em quantidade maior do que precisa.
Além disso, a fome reduz a paciência e o foco. Isso significa que você vai querer resolver tudo rápido, e é aí que aparecem as escolhas ruins: pegar o mais caro porque está mais fácil, levar um monte de snacks que nem estavam nos planos ou esquecer coisas importantes.
Outro ponto é o emocional: com fome, ficamos mais vulneráveis a cair nas tentações das promoções ou embalagens chamativas. Um simples lanchinho antes de sair já ajuda a evitar esse tipo de armadilha.
3. Sempre faça uma lista
A lista de compras é o seu mapa: sem ela, você se perde e gasta mais.
Além de evitar que você esqueça algo importante, a lista te ajuda a manter o foco e a não cair em tentações. E tem mais: você economiza tempo dentro do supermercado.
Dica prática:
- Planeje suas refeições da semana;
- Faça a lista com base no cardápio;
- Separe por setores (hortifruti, limpeza, congelados etc.).
Hoje em dia, há apps que ajudam com listas inteligentes e até indicam promoções. Use a tecnologia a seu favor!
4. Entenda a frequência que funciona para você
Você gasta menos quando organiza suas compras de acordo com a sua rotina.
Compras grandes uma vez por mês? Compras semanais? Isso depende da sua realidade. O segredo é descobrir qual modelo evita desperdício e reduz idas desnecessárias ao mercado.
Veja alguns exemplos:
Tipo de consumidor | Frequência ideal |
Mora sozinho | Semanais (em menor volume) |
Casal com filhos | Quinzenais ou mensais |
Idosos | Semanais (por frescor) |
Produtos frescos (como frutas e legumes) costumam ser melhores quando comprados com mais frequência. Já itens de limpeza e higiene podem ser estocados mensalmente.
5. Dê preferência a produtos com maior validade
Produtos com prazo maior evitam desperdício — e prejuízo.
Às vezes, a gente compra um produto em promoção, mas ele vence antes mesmo de usar. Resultado? Dinheiro no lixo.
Ao escolher um produto, olhe sempre a validade. Para alimentos não perecíveis e de uso contínuo, prefira os que duram mais. Com isso, você ganha tempo e evita jogá-los fora sem nem abrir.
6. Não se apegue às promoções
Promoção só vale a pena se for algo que você realmente usaria.
Comprar algo só porque “tá barato” não é economia — é gasto disfarçado. Promoções são estratégias para estimular o consumo, e se você não estiver atento, pode levar pra casa um monte de coisa que nem precisa.
Reflita:
- Esse item estava na sua lista?
- Você realmente vai usar?
- O preço está mesmo mais baixo ou foi só maquiado?
Se a resposta for “não”, passe reto.
7. Não escolha o supermercado só pela proximidade
Nem sempre o mais perto é o mais barato. Pode parecer que você está economizando tempo, mas talvez esteja gastando mais sem perceber.
Faça testes: vá a mercados de bairros vizinhos ou grandes atacadistas. Às vezes, a diferença de preço é gritante.
Dica prática: monte um pequeno comparativo de preços dos produtos que você mais compra. A economia no mês pode surpreender.
Leia também: Dicas para economizar na conta de luz
8. Determine um teto para seus gastos
Quem vai ao mercado sem um limite definido sempre gasta mais do que deveria.
Antes de sair de casa, defina o quanto pode gastar — e respeite esse valor. Isso ajuda a evitar surpresas desagradáveis no caixa e te obriga a priorizar o que é mais importante.
9. Leve uma calculadora
Com ela, você consegue ir somando os produtos e saber, antes de chegar ao caixa, se está dentro do orçamento. Se não quiser usar uma calculadora física, o celular serve perfeitamente.
Usar a calculadora também é uma ótima maneira de treinar o olhar para o valor real das coisas. Quando você percebe que três itens “baratinhos” já somaram mais de R$ 30, fica mais fácil decidir se vale mesmo a pena levá-los.
Além disso, fazer as contas durante a compra te dá mais segurança e evita sustos na hora de pagar. Se perceber que passou do limite, dá tempo de reavaliar e tirar algo do carrinho antes de encarar a fila.
10. Dê atenção aos produtos da estação
Frutas e legumes da estação são mais baratos e mais frescos.
Isso acontece porque eles estão em maior oferta, o que reduz o preço. Além disso, têm melhor sabor e qualidade.
Veja alguns exemplos:
Estação | Frutas e legumes em alta |
Verão | Melancia, manga, abobrinha |
Outono | Maçã, batata, repolho |
Inverno | Laranja, inhame, cenoura |
Primavera | Ameixa, pepino, ervilha |
11. Olhe a prateleira inteira
Supermercados posicionam os produtos mais caros ou de marcas específicas bem no centro das prateleiras. Olhe também nas partes de cima e de baixo — ali costumam estar as versões mais baratas ou marcas alternativas.
Essa técnica é usada justamente para influenciar sua escolha sem que você perceba. E, muitas vezes, as marcas que ficam escondidas oferecem o mesmo produto, com qualidade parecida e preço bem menor.
Torne esse hábito automático: sempre dê uma olhadinha no alto da prateleira e próximo ao chão. Pode dar um pouco mais de trabalho no começo, mas o retorno vem direto no bolso.
12. Faça uma conferência da compra anterior
Antes de comprar, veja o que ainda tem em casa.
Muita gente acaba comprando sabão, arroz ou macarrão sem necessidade, porque esqueceu que já tinha. Evite o retrabalho (e o gasto extra) fazendo uma rápida revisão na despensa e na geladeira antes de sair.
Além disso, olhar o que sobrou da última compra ajuda a entender melhor o seu consumo. Será que você realmente usa tanto aquele ingrediente ou só comprou porque estava em promoção? Fazer esse acompanhamento evita o desperdício e ajuda até a ajustar a lista para o que realmente é útil no dia a dia.
Dica extra: tire uma foto da despensa e da geladeira antes de sair. Assim, dá pra consultar na hora da dúvida no mercado.
Leia também: Saiba quais são as contas fixas de uma casa e como se organizar
13. Entenda: o que é necessidade e o que é vontade
Você realmente precisa desse biscoito gourmet de R$ 18 ou só está com vontade? Pergunte-se antes de colocar algo no carrinho: “isso é necessário?”. Com esse simples filtro, muita coisa deixa de entrar na sua conta.
Isso não quer dizer que você não pode se dar um agrado de vez em quando. Mas fazer isso com consciência muda tudo. Em vez de colocar por impulso, escolha um item extra que cabe no seu orçamento — e trate como um mimo planejado, não um gasto sem controle.
Com o tempo, esse tipo de escolha vira hábito. Você passa a ter mais clareza sobre o que realmente precisa, evita compras impulsivas e ainda termina a compra com a sensação de que fez boas escolhas.
14. Se permita experimentar marcas mais baratas
Marcas menos conhecidas podem ter a mesma qualidade — ou até melhor.
O nome famoso vem acompanhado de um preço mais alto. Teste outras opções: você pode se surpreender e ainda economizar bastante.
Dica: faça pequenos testes. Compre uma unidade e veja se atende sua expectativa. Se sim, inclua na próxima compra.
15. Compare preços e quantidades
Nem tudo que parece mais barato realmente é. Algumas marcas diminuíram o tamanho da embalagem, mas mantiveram (ou até aumentaram) o preço. Por isso, sempre verifique o preço por quilo, litro ou unidade, que costuma estar indicado na etiqueta da gôndola.
Assim, você sabe exatamente quanto está pagando e evita cair em ciladas.
O que é melhor: compra mensal ou semanal?
Na verdade, o ideal é mesclar os dois formatos para aproveitar o melhor de cada um.
Para produtos perecíveis, como frutas, legumes, verduras e laticínios, a compra semanal tende a ser mais eficiente. Nesses casos, quando você faz compras apenas uma vez por mês, há uma chance maior de comprar em excesso ou, pior, perder produtos por vencimento. Já com a compra semanal, você consegue:
- Acompanhar melhor os preços e aproveitar promoções sazonais;
- Comprar só o que precisa, evitando desperdício;
- Adaptar o cardápio de acordo com o que sobrou da semana anterior;
- Ter mais controle do seu orçamento, dividindo os gastos ao longo do mês.
Por outro lado, a compra mensal pode ser interessante para produtos não perecíveis, de uso contínuo, como arroz, feijão, sabão em pó, papel higiênico e óleo.
Você pode unir os dois modelos, fazendo uma grande compra para itens duráveis uma vez ao mês e indo semanalmente ao mercado só para repor o que for acabando. Isso equilibra o tempo e o orçamento.
Para ajudar a visualizar, aqui vai uma sugestão de divisão:
Tipo de produto | Frequência ideal de compra |
Arroz, feijão, macarrão | Mensal |
Sabonete, detergente | Mensal |
Verduras e frutas | Semanal |
Carnes | Semanal |
Lanches e perecíveis | Semanal |
Faça o teste por um mês. Compare os valores e veja qual formato se adapta melhor à sua realidade e ao seu bolso.
E qual é o melhor dia do mês para fazer compras?
Se você quer economizar, prefira ir ao mercado entre os dias 10 e 20 do mês. Nessa janela, os preços costumam estar mais estáveis e o movimento, menor. Além disso, muitos mercados fazem promoções em dias específicos da semana, como terças e quartas-feiras com descontos para frutas e verduras.
De modo geral, os piores dias para fazer compras são justamente os mais óbvios: início e fim do mês, especialmente próximos ao dia 5. Isso porque é quando a maior parte das pessoas recebe o salário ou benefícios sociais — e os mercados aproveitam para subir os preços, sabendo da alta demanda.
Outro ponto importante é evitar ir ao mercado em datas comemorativas ou em vésperas de feriado — os preços sobem e os estoques ficam mais limitados. Se puder, vá em horários de menor movimento (como no meio da manhã ou no início da tarde) e leve uma lista bem planejada.
Quer mais uma dica? Inscreva-se nos programas de fidelidade dos mercados onde você compra. Eles costumam enviar ofertas exclusivas por e-mail ou aplicativo, que podem valer muito a pena — especialmente nos dias “menos populares” de compra.
Como montar uma lista de compras com 200 reais (ou outros valores)?
Antes de qualquer coisa, é importante ter em mente que os preços no mercado mudam bastante de um lugar para outro. Em algumas cidades, você encontra um litro de leite por R$ 4; em outras, não sai por menos de R$ 7. E, às vezes, a diferença nem precisa ser de cidade: de um bairro para o outro, os valores já mudam. Por isso, não existe uma lista de compras “pronta” que funcione para todo mundo — o ideal é montar uma lista baseada na sua realidade.
Uma boa dica é usar aplicativos que ajudam a acompanhar os preços. Um exemplo é o Softlist, um app gratuito que permite registrar os itens que você compra e os preços pagos. Com o tempo, você cria um histórico pessoal de preços e consegue visualizar quanto, em média, costuma gastar com cada coisa.
Isso facilita muito na hora de montar uma lista de acordo com o valor disponível — seja R$ 200, R$ 150 ou até R$ 80.
Veja como usar isso a seu favor:
- Registre suas compras por categoria: arroz, feijão, carne, produtos de limpeza, etc.
- Veja o que realmente consome: se toda vez você compra farinha e ela só acumula, talvez não precise entrar na próxima compra.
- Monte sua lista com base no seu histórico: se você sabe que normalmente gasta R$ 20 com arroz e R$ 10 com feijão, já tem uma noção do que pode incluir com o valor que tem.
- Priorize o essencial: se o valor estiver apertado, vá primeiro nos itens de necessidade básica, como alimentos e produtos de higiene.
Outra vantagem de montar sua própria lista com base em dados reais é que você começa a perceber tendências: em quais mercados certos produtos costumam ser mais baratos, quais marcas compensam mais, e até quais dias da semana têm melhores ofertas. E assim, fica muito mais fácil manter o controle dos gastos e fazer seu dinheiro render mais.
Agora que você já aprendeu como economizar no supermercado, que tal descobrir formas simples de ganhar uma renda extra? A gente preparou um artigo com ideias práticas e acessíveis pra quem quer sair do sufoco — mesmo começando com pouco tempo ou dinheiro. Bora dar o próximo passo rumo a uma vida financeira mais leve? Clique aqui e veja como fazer uma renda extra!