O Bolsa Família segue como um dos principais programas sociais do Brasil. Em 2025, além do benefício mensal, os participantes podem acessar o Crédito do Trabalhador, uma linha de empréstimo voltada para gerar renda.
Diferente do antigo consignado, suspenso em 2024, esse crédito deve ser usado em atividades produtivas, como abrir um pequeno negócio ou investir em equipamentos.
Neste guia, você confere como funciona, quem pode solicitar, valores e os cuidados antes de contratar.
Você vai ver nesse conteúdo:
Toggle- O que é o Crédito do Trabalhador?
- Quem pode solicitar?
- Para que serve o empréstimo Bolsa Família?
- Valores e condições do crédito
- Como solicitar o empréstimo Bolsa Família em 2025
- Vantagens do Crédito do Trabalhador para quem recebe Bolsa Família
- Cuidados antes de contratar
- Diferença para o antigo consignado do Bolsa Família
- Perguntas frequentes sobre o empréstimo Bolsa Família
- Quem recebe o Bolsa Família pode fazer empréstimo em qualquer banco?
- Preciso ter conta bancária para solicitar o crédito?
- Ter o nome sujo impede de conseguir o empréstimo Bolsa Família?
- O valor do Bolsa Família pode ser usado para pagar parcelas do empréstimo?
- Existe limite de quantos empréstimos posso contratar?
- O que acontece se eu não conseguir pagar as parcelas?
- Posso usar o empréstimo para pagar dívidas pessoais?
O que é o Crédito do Trabalhador?
O Crédito do Trabalhador é um programa lançado pelo Governo Federal em 2025 para ampliar o acesso a financiamentos com juros mais baixos. Entre os grupos atendidos, estão os beneficiários do Bolsa Família.
O objetivo é oferecer crédito produtivo,ou seja, dinheiro que deve ser investido em atividades capazes de aumentar a renda das famílias. Isso inclui pequenos negócios, prestação de serviços e até agricultura familiar.
Essa é uma forma de incentivar o empreendedorismo, reduzir a dependência exclusiva do benefício e fortalecer a autonomia financeira.
Quem pode solicitar?
Para ter acesso ao empréstimo, é preciso cumprir alguns requisitos:
- Estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e com as informações atualizadas.
- Ser beneficiário ativo do Bolsa Família.
- Apresentar um plano simples de como o crédito será usado em atividade produtiva.
- Aceitar as condições estabelecidas pelos bancos parceiros, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e cooperativas de crédito.
Além disso, há prioridade para famílias em maior vulnerabilidade, como mulheres chefes de família, jovens, negros, indígenas, pessoas com deficiência e populações tradicionais.
Para que serve o empréstimo Bolsa Família?
O crédito não pode ser usado para consumo pessoal, como pagar contas do mês ou comprar eletrodomésticos. Ele é destinado a iniciativas que ajudem a gerar renda de forma sustentável.
Exemplos de uso permitido:
- compra de ferramentas ou equipamentos de trabalho;
- aquisição de matéria-prima ou mercadorias;
- investimento em pequenos comércios locais;
- reforma de espaços usados para atividade produtiva;
- apoio a projetos de agricultura familiar.
Valores e condições do crédito
Os valores e condições variam de acordo com a instituição financeira responsável pela concessão. Em 2025, as regras gerais são:
- Valor disponível: até R$ 21 mil, conforme análise do perfil do solicitante.
- Prazo para pagamento: de 6 a 24 meses.
- Taxa de juros: mais baixa do que a de empréstimos pessoais comuns, definida pelos bancos parceiros.
- Garantias: não é exigido fiador ou garantia real.
- Orientação: em alguns casos, o beneficiário recebe acompanhamento sobre como aplicar o recurso para gerar mais renda.
Como solicitar o empréstimo Bolsa Família em 2025
O processo é simples, mas exige alguns cuidados:
- Mantenha o CadÚnico atualizado: verifique se suas informações estão corretas. Se necessário, procure o CRAS da sua cidade.
- Procure um banco parceiro: a Caixa Econômica Federal é o principal canal, mas Banco do Brasil, cooperativas e outras instituições também oferecem o crédito.
- Apresente seu interesse em empreender: explique como pretende usar o dinheiro para gerar renda.
- Aguarde a análise: o banco avalia seu perfil e define os valores e condições.
- Assine o contrato: caso seja aprovado, você recebe o recurso diretamente na conta.
Vantagens do Crédito do Trabalhador para quem recebe Bolsa Família
Antes de contratar, vale a pena conhecer os principais benefícios dessa nova linha de crédito.
O Crédito do Trabalhador traz diferenciais importantes em relação a outros empréstimos e pode facilitar bastante a vida de quem recebe o Bolsa Família.
- Acesso a crédito barato: juros menores que os de empréstimos pessoais.
- Não compromete o benefício mensal: diferente do antigo consignado, não há desconto automático no Bolsa Família.
- Geração de renda: incentivo para abrir ou ampliar pequenos negócios.
- Sem burocracia excessiva: não exige fiador nem garantias reais.
- Apoio à inclusão produtiva: prioridade para grupos em maior vulnerabilidade.
Cuidados antes de contratar
Mesmo sendo uma linha de crédito com condições mais vantajosas, é importante tomar cuidado para não transformar o empréstimo em um problema. Antes de pedir, lembre-se de:
- Planejar detalhadamente como o dinheiro será usado.
- Evitar pegar valores maiores do que realmente precisa.
- Avaliar se a renda futura será suficiente para pagar as parcelas.
- Comparar as condições oferecidas por diferentes bancos.
- Priorizar investimentos que tragam retorno rápido e consistente.
Diferença para o antigo consignado do Bolsa Família
O consignado, que vigorou até 2023, permitia que beneficiários comprometessem parte do valor do benefício em parcelas descontadas automaticamente. Essa prática levou muitas famílias ao endividamento e foi suspensa em 2024.
Em 2025, o Crédito do Trabalhador surge como alternativa mais segura, porque:
- não compromete automaticamente o valor do Bolsa Família;
- exige planejamento e comprovação de uso produtivo;
- tem foco em aumentar a renda no médio e longo prazo.
O novo empréstimo Bolsa Família em 2025, via Crédito do Trabalhador, é uma oportunidade para famílias em vulnerabilidade darem um passo a mais rumo à independência financeira.
Ao estimular o empreendedorismo e oferecer crédito barato, o governo busca transformar o benefício em um instrumento de inclusão produtiva.
No entanto, o crédito deve ser solicitado com cautela. Planejamento é essencial para garantir que o dinheiro realmente ajude a melhorar a renda da família, e não se torne uma dívida difícil de pagar.
Está com dúvidas se as dívidas podem atrapalhar o seu benefício? Confira também nosso conteúdo sobre se quem tem o nome sujo pode receber o Bolsa Família e entenda o que realmente pode bloquear o pagamento, além de como se organizar para manter o auxílio em dia.
Perguntas frequentes sobre o empréstimo Bolsa Família
Quem recebe o Bolsa Família pode fazer empréstimo em qualquer banco?
Não. O crédito só é oferecido por instituições parceiras do Governo Federal, como a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, cooperativas e alguns bancos regionais.
Preciso ter conta bancária para solicitar o crédito?
Sim. O valor aprovado é depositado diretamente em conta do titular, geralmente aberta no banco parceiro que concedeu o empréstimo.
Ter o nome sujo impede de conseguir o empréstimo Bolsa Família?
Não impede o recebimento do benefício, mas pode dificultar a aprovação do crédito, já que as instituições financeiras consultam SPC e Serasa antes de liberar valores.
O valor do Bolsa Família pode ser usado para pagar parcelas do empréstimo?
Sim, se você quiser. Não há desconto automático como no antigo consignado. O pagamento das parcelas deve ser feito separadamente, de acordo com o contrato firmado com o banco.
Existe limite de quantos empréstimos posso contratar?
Sim. Cada beneficiário só pode ter um empréstimo ativo por vez. É preciso quitar ou encerrar o contrato atual antes de solicitar outro.
O que acontece se eu não conseguir pagar as parcelas?
O banco pode negativar o CPF do contratante e cobrar os valores em atraso. Além disso, a inadimplência pode dificultar futuros pedidos de crédito.
Posso usar o empréstimo para pagar dívidas pessoais?
Não é recomendado. O programa é voltado para atividades produtivas que gerem renda. Usar o crédito para consumo pode aumentar o risco de endividamento.